terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Aos meus Clientes

                                           

A última semana e até ao dia de hoje foi de grande azáfama.
Apesar da ausência de escrita não houve nenhum dia em que não houvesse luz. Sempre e em cada dia.
Pela a ausência se dever a muito trabalho ou à minha falta de ordem, o que às vezes se confundem as duas, achei que seria justo por gostar tanto do que faço e eles serem todos os dias luz, escrever sobre eles, os meus clientes.
Cada um, seja particular ou empresa, conheço-os pelo nome, guardando na memória assuntos passados, presentes e prazos.
A minha história faz-se com os seus projectos e sonhos, problemas e resoluções, desilusões e esperanças.
Por eles e com eles vou e entro em lugares até onde não tinha ido, sou várias profissões ao mesmo tempo, as necessárias, mas sempre, sempre advogada.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016



Ontem foi dia de agradecer.
A muita gente eu devo o meu muito obrigada, por tanto, por pouco ou por quase nada.
Há até gente a quem eu agradeço o alegado mal porque mais tarde torou-se um bem maior.
Hoje quero agradecer a quem foi luz.
A quem não se limitou com uma resposta.
A quem se preocupou de perceber o seu porquê.
A quem não se limitou a julgar.
Obrigada!

sábado, 9 de janeiro de 2016

Luzes de sábado - Textos do José Luís Nunes Martins

Ainda me lembro a primeira vez que recebi uma mensagem no facebook com um texto.
Li e reli.
Depois percebi que o seu autor escrevia ao sábado no jornal I.
Então, começou a ser um ritual de sábado, o café no largo e a compra do jornal.
Podia não ler mais nada, os textos do José Luís Nunes Martins não, esses eram feitos a regra e e esquadro para mim.
Lembro-me de estudar a Teoria da Interpretação, do Paul Ricoeur, os textos deixam de ser nossos e passam a ser de quem os lê, cada um retira o que quiser, como um grande banquete, como a vida.
Hoje já não escreve no I, a fidelidade ao sábado  continua...Obrigada!

Pilar cheio de Luz

Faz hoje 8 anos.
Nasceu a Maria Pilar.
O nome traz com ele a essência do que é, um Pilar que não verga.
O seu coração é genuíno e grande.
O sorriso cheio de luz.
Tantas conversas, tantas gargalhadas e desabafos nossos.
"Porque é que és só minha prima? Porque não és também minha tia?"
"Porque dizes isso, porque sinto que és muito mais que minha prima"
Parabéns!
«porque o essencial é invisível aos olhos»



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O poder de um Ferrero Rocher


À quinta é sempre o nosso dia das 18.00h às 19.00h, dia de dar e também receber a catequese do 6º ano.
São 10, todos eles encantadores e fascinantes como são as crianças.
Surpreendentemente, cada um com a sua história vinham insatisfeitos com o seu Natal, pareciam velhos a falar, "Já se passou", suspiravam.
Prometi-lhes que conforme o comportamento havia direito a surpresa ou não.
Falámos do Ano da Misericórdia, para além de me dizerem que era uma palavra bonita e que deveria ser uma coisa boa, reflectimos sobre situações de perdão, em que perdoámos e fomos perdoados e situações em que não perdoamos nem fomos perdoados.
As situações de cada um foram as mais variadas e algumas divertidas até.
No final, como sempre, rezámos. Desta feita foi o Pai Nosso. A dada altura há quem reze "Que não seja feita a tua vontade se queres que eu seja freira" - Não devo ser boa catequista.
Apesar dos pesares, houve direito a Ferrero Rocher, os seus olhos brilhavam que nem os cifrões dos olhos do tio Patinhas.
Não sei se perceberam o que queria dizer "Misericórdia" mas ganhei muitos sorrisos.



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

1 € de Amor (Texto escrito em Dezembro de 2012)

1€ DE AMOR

Há muito que quero recomeçar a escrever. Sobre o quê? Concretamente, não sei bem, um pouco sobre a riqueza dos acontecimentos do quotidiano, sobre os valores que me marcam e, que não me condicionam, pelo contrário, me fazem livre, me fazem ser optimista apesar dos pesares, o meu olhar de esperança continua.

A rampa de lançamento, é o amor, sempre o amor… este amor que nos move, nos entristece, que nos alegra quando tudo podia estar a correr mal, que nos comove, que nos leva a fazer disparates aos olhos do mundo, e, a concluir afinal, que valeu a pena.

No sítio onde costumo almoçar, à hora de sempre, o mesmo Senhor pede, com o mesmo entusiasmo, como fosse o primeiro dia que ali estivesse a entrar, sempre com a mesma pressa, a do amor, 1 euro de bolinhos secos. “Daqueles menina” – diz apontando., Como se ela não soubesse, esta é uma rotina de dias, semanas, meses, de anos.

Num tom de troça, também eu ontem pedi 1€, “como aquele Senhor”, acrescentei, pois hoje também me sobeja um euro na carteira, foi então que descobri o euro de amor.

O euro de bolos secos que todos os dias são pedidos pelo mesmo Senhor, à mesma hora, e com o entusiasmo da primeira vez, são para a sua mulher que está no Lar e, que tem alzeimer.

Gelei, e, simultaneamente as lágrimas queimaram de emoção, porque o amor emociona. Então aquele euro apressado, não era por pobreza, nem pela mesquinhez de querer sempre bolinhos secos do dia, como tantas vezes eu pensara.

Aquele euro, é um euro de amor, de um amor de todos os dias, de quem sabe na pele o significado de “Na saúde e na doença, até que a morte nos separe”.


Há alguém que já não se lembra de quem é ou foi, mas contínua a ter um amor que lhe leva todos os dias 1€ de bolinhos secos.

O meu primeiro post.

Surgiu-me esta ideia de ano novo, "Em 2016 vou ter o meu blogue".
Confesso que percebo, pouco, poucochinho ou quase nada de tecnologias.
Não sei como ele vai aparecer, ou melhor, até sei.
Com bons amigos podemos fazer o que quisermos e irmos ao fim do mundo. Acrescento, e ter um blogue também!
Gosto do que fico dos blogues.
Há uns que não perco por nada, pernafina, heart, às 9 no meu blogue, monoziguesisters, meninos de sua mãe.
Tal como estes blogues são, quero que luz no dia-a-dia seja isso mesmo, luz.
Há em todos os dias um olhar, um bom dia, um sorriso, um detalhe que são luz num dia-a-dia por vezes agitado e cinzento e nem damos conta do clarão que proporcionam ao nosso quotidiano.
Estejam atentos, até à próxima, luz!