sábado, 30 de dezembro de 2017

2017, foste incrível. Obrigada.

Gosto de olhar para o meu ano, olhando para  o meu blogue.

Embora ele  tenha tanta das minhas luzes de cada dia, há tanta luz que lhe é impossível chegar.

Foi um ano em que tentei sair da minha zona de conforto - e, - saí.

Janeiro este blogue querido fez um ano e a minha Pilar 9 e fomos juntas festejar tudo a Londres, uma cidade encantadora e cosmopolita e sempre recomendável. ("Londres é sempre uma boa ideia")

Fevereiro o mês festa, o mês vida, o mês do meu ano novo. Começa a ser tradição começar algo novo, este ano comecei a correr e, em Dezembro já fiz 10 km.

Março conheci o amor reparador, mesmo sabendo que não era para sempre, foi isso mesmo. Reparador.

Abril escrevi o post mais lido de todos, lido por 3817 pessoas!!!! Obrigada pela inspiração Sr da Padaria Portuguesa «Só não pode se não quiser». Em abril fui a São Miguel, um dos sítios mais bonitos onde já estive na vida.

Maio mês mãe e recebemos o nosso amado Papa Francisco. E nós fomos ter com ele a Fátima.

Junho fui madrinha da minha doce Joana que já se casou, de quem tenho saudades e orgulho. E como estava bonita.

Julho saltei a 4500 metros de altura - confesso que gostei mais do que reclamei quando os meus queridos amigos me ofereceram em Fevereiro. Fui à quente e bonita Sevilha e perdi-me de vista na história da charmosa Ronda.

Agosto foi agridoce. Descobri o lugar mais bonito do Algarve, Cabanas de Tavira, saltei para o Pego do Inferno. Obrigatório ir à Noémia e Jerónimo e ao Gilão.

Setembro casou os meus R & R, agora Teixeira Agostinho. Senti neste mês ainda mais o amor dos meus. E fomos os quatro a Monsaraz festejar 38 anos intensos de casamento dos meus queridos pais.

Outubro começou da melhor forma, conheci a Sofia fé, a pessoa que melhor faz uso do verbo acreditar. Casou a flor mais bonita, agora flor árvore. Fiz um workshop na academia do às 9.

Novembro festejei dois anos desta viagem que comecei a fazer em modo prego a fundo para dentro. Minha querida Dra Mariana Magalhães todos os dias são bons para lhe dizer: obrigada.

Dezembro amor ainda aí estás. E já és o mês pedido de desculpas, o mês zanga, o mês empatia, o mês reparação, o mês festa.

Não peço nada. Aprendi a confiar. E tenho a certeza que o que virá será melhor que qualquer pedido que posso fazer.

Agradeço muito. Muito mesmo este ano.

Agradeço a estas pessoas luz que chegaram em 2017, David, Mária, André, Grandes, Pincho, Cármen, Agostinhos, Joana Grilo...

Agradeço aos de sempre, as minhas famílias que amo tanto, Faria Carmo, Dias Silva, Vacas Cabanejo, Grandes.

Agradeço tanto a minha Marta que partilha a vida comigo, minha luz de todos os dias.

Agradeço a minha Cátia por ser sempre a luz certa de todas as horas. Que 2018 seja a família Veríssimo Ruivo...ah!!!ah!!!

Agradeço à minha Susana por tantos momentos partilhados e gargalhadas e pequenos almoços. ah! ah!

Agradeço às minhas babes a amizade. Sinto sempre que a relação com cada uma melhora cada ano que passa.

Agradeço aos melhores amigos, o Tiago o melhor amigo e melhor advogado do mundo e ao meu Joaquim do amor sem fim. Obrigada por estarem cá sempre sempre para mim. Por fazerem do longe perto.

Agradeço mesmo a todos mesmo que não refira nomes, obrigada por terem partilhado este ano comigo, o tempo é um tesouro e passa tão rápido, há que aproveita-lo da melhor forma e na nossa melhor versão.

Este foi um ano tão bom e tão cheio que não posso deixar de agradecer a mim por ser assim: imperfeita e forte e feliz e focada nesta viagem que iniciei em Novembro e não mais parei e não irei parar. Podes vir 2018 já tenho a mochila às costas para continuar a viagem tendo sempre como destino a melhor versão de mim indo em busca de cada luz de dia-a-dia.


 
 

Há amores para sempre

No outro dia uma amiga dizia-me «se há pessoa que consegue escrever isto és tu» - ela conhece-me todos os meus amores e desamores.
Um misto de orgulho e responsabilidade - senti eu.
Pôr para uma folha os amores que são para sempre. E eles existem.
Quem os tem? Ou melhor, quem os não tem?
Eu tenho. Tu tens. E a minha amiga também.
Não sei se já perceberam a quais me refiro....
São aqueles amores que temos e que passados anos ou meses, ou dias, o que importa é que as gavetas estejam todas arrumadas, as mágoas saradas e ainda percebemos porque é que nos apaixonámos por aquela pessoa - em simultâneo também percebemos porque não foi a certa - nem ela, nem nós.
Acho que é um amor que permanece para sempre mas reconvertido numa outra carreira, igualmente bela - a amizade.





quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Dia 31 - é e será sempre o seu dia.

Hoje tive um dia duro. (não, não levei uma tampa!)

E quando pensava no melhor que tinha sido o meu dia, qual teria sido a minha luz-do-dia-a-dia...?!

Só o que me veio à cabeça, foi a conversa que tinha tido com o meu pai - como é bom ter um pai. Como é bom ter o meu pai.

Eu tenho 32 anos, e quando partilho com o meu pai alguma chatice, o meu pai ainda diz: "Se te fazem alguma coisa têm que se ver comigo!"

O meu pai fará 65 anos e ainda se acha um super herói e sem defeitos. E é. (só que com defeitos)

É e sempre será o meu super herói. Foi com ele que aprendi a conduzir. (não me ensinou a estacionar)

Ensinou-me a andar de bicicleta e a nadar na barragem.

É do meu pai que herdei o gosto pelo campo, pela liberdade e pelos animais.

É do meu pai que recebi este sentido de humor que me faz rir em situações sérias. (incompreensível para a minha Pilar)

O meu pai sabe me ler como ninguém. Ele é capaz de se passar pela minha mãe, deixar um bilhete escrito por ele como se fosse ela, para pedir as desculpas que ela não pediu.

Dia 31 do corrente mês fará 65 anos mas diz nos sempre que tem energia de 20.

É verdade, é cliché mas é. O meu pai é o melhor do mundo.





terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Estou apaixonada, e agora? Mostra-me o caminho.

Há muito tempo que não me sentia assim...

As pernas a tremer (também pode ser dos agachamentos, hoje foram 300!!!), a histeria quando o encontro e trocamos duas palavras...

É a primeira vez que acho graça a alguém assim...

Que me perdoem os meus antigos amores, não é desprimor - todos eles foram e ainda são importantes. Não eram os certos e eu também não.

Voltando a ele. Penso se irá ler este post.

Tenho uma lista de coisas para o convidar. Será que o convido para um café? Ou quem sabe para uma corrida? Ou quem sabe para um programa de mais comida, e convido-o a ir lanchar ao Bom Remédio.

Qual estrela que guiou os Reis Magos, como gostaria de descobrir o caminho para chegar até ele.

Resultado de imagem para cupido

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Lição do Fadista e do indiano

No outro dia o meu pai ligou-me desesperado - estava em maré de azar, o cão que o ajuda a pastorear as ovelhas tinha sido envenenado.
Pintava-me um cenário de horror.
Depois de o ouvir, sugeri-lhe que fosse ao hospital veterinário mais próximo, talvez tivesse tratamento.
Hoje deixei o telefone a reparar o ecrã num indiano, informaram-me que estaria pronto duas horas depois - Voltei passadas duas horas. E nada. O indiano por sua iniciativa decidiu levá-lo para um amigo para o reparar. Pânico!
- Amigo quero o meu telefone hoje, tenho que ir para Sines, muitas pessoas para atender, meninos para dar catequese... vou ficar com vida muito enleada.
Indiano: Muitas desculpas senhora. Tudo culpa minha, vou resolver para senhora.
Meteu-se no expresso, foi para Lisboa, e virá ainda hoje para Évora. (Assim espero, porque encontro-me à sua espera)
Conseguem identificar o que de comum têm estas duas histórias? E o porquê de serem duas luzes de dia-a-dia?
O foco. Por vezes centramo-nos só no problema e esquecemo-nos do mais importante, a solução.
Antes de todo um filme de terror que possa passar pela nossa cabeça, ou mesmo depois de passar com o problema que está a acontecer, que nos bloqueia os movimentos e nos impede de agir - que o problema seja a mola e o trampolim que nos empurra para a solução. Passito a passito.
O fadista está melhor e o meu telefone chegará no expresso das 23 horas.




quinta-feira, 23 de novembro de 2017

2 anos de Outro Caminho

Pensei tanto neste post.
O que iria escrever e como iria assinalar esta data. Dois anos.
Sem me expor e sem deixar de ser verdade enquanto escrevo.
Foi na ausência do meu caminho favorito que encontrei este post.
No outro dia ia para Porto Côvo treinar com o Nuno. Já devo ter dito mil vezes que é a aldeia mais bonita do mundo, um dia vou lá ter uma casa, quatro filhos e um cão. (Não necessariamente por esta ordem)
Enquanto não tenho, gosto muito de fazer este caminho, abrir as janelas, sentir o cheiro a mar, a música alta e rir-me sozinha...
Quando me dirigia para lá, deparei-me com a estrada cortada.
Primeira reacção: Fúria.
Depois agradeci, « quando para lá for viver é melhor que a estrada esteja boa».
E cheguei a Porto Côvo por outro caminho, outra entrada, outra vista, outra perspetiva da minha aldeia... e continuou a ser a minha aldeia favorita.
E pensei que foi este o percurso que iniciei há dois anos.
Há dois anos eu estava muito triste por achar que tinha perdido o único caminho possível, sentia-me como num beco sem saída.
E nestes dois anos, com a ajuda da maior, que caminha comigo de mão dada tenho descoberto uma série de caminhos bonitos, ingremes e que me desafiam e que até me fazem zangar e que me têm levado ao melhor de mim, mesmo que tenha mudar a rota.



sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Já sei o melhor do dia de amanhã

Como sabem, este blogue guarda muitos acontecimentos luz de todos os dias que me guiam ao melhor de mim.
Em sintonia com o workshop que fiz no passado dia 12 de Outubro com a Sofia do às 9 no meu blogue, trouxe um exercício que passa por escrever durante 21 dias o melhor de cada dia, por forma a criar um diário de gratidão.
O dia de amanhã, apesar da hora tardia, ainda não aconteceu e, eu sei o que será o melhor do meu dia.
O melhor do meu dia é o casamento da minha querida amiga Margarida.
Amanhã iremos estar todas, juntamente com a sua família querida a celebrar o seu amor e do Pedro. (Mag ainda me lembro quando descobrimos que os nossos pais tinham os nomes iguais e me disseste que o teu cunhado tinha o nome de um sentimento!!! AH!AH!AH!)
Hoje, porque já passa da meia noite sei que o melhor do meu dia vai ser a tua alegria e estar feliz contigo.
No outro dia alguém me dizia se queres saber se um amigo é ou não verdadeiro, não é na dor, é na alegria, aquele que se alegra verdadeiramente com a tua alegria, com o teu sucesso esse é realmente teu amigo.
Por isso sei que aconteça o que acontecer amanhã que já é hoje, o melhor do meu dia é a tua alegria em celebrar o teu amor e do Pedro.



segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Indiferença?! Não Obrigada.

Tenho por hábito percorrer as redes sociais enquanto acordo.
Facebook, Instagram...por aí. Acho piada ás stories e, de quando em vez,
por graça gosto de responder.
Hoje respondi à de uma rapariga que tinha ido nadar, (a uma segunda-feira e logo tão cedo, coragem!!!), respondi com palmas e com as palmas (devia ser do sono), foi um smile com uma lágrima.
Respondeu-me: "Então tristinha? Isso não pode ser - Fiquei a pensar... a pessoa em si não faz parte do meu grupo de amigos. Tão pouco é minha colega de trabalho, ainda para mais é uma pessoa super ocupada... Ainda assim, teve o cuidado de me responder às minhas palmas ensonadas.
Isto veio-me à cabeça várias vezes ao longo do dia.
Porquê?
Por tantas vezes vivermos tão centrados no nosso umbigo e tão indiferentes ao outro.
A indiferença à tristeza do outro.
A indiferença à dor do outro.
A indiferença à perda do outro.
É verdade que não podemos carregar o mundo nas costas, nem resolver tudo, ainda assim, é sempre possível um sorriso, uma palavra, um abraço.
Quantas pessoas que se cruzam connosco e que precisam desse sorriso, desse olhar, dessa palavra que pode e que tantas vezes  faz toda a diferença.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Nunca é tarde

Ontem fiz algo que há muito expectava fazer.
Fui fazer um workshop na Academia às 9 com a Sofia Castro Fernandes (Feliz).
Não irei contar nada sobre o que se lá passou, espero que cada um possa ter oportunidade de ir.
Espero ainda que leiam o que se escreve no às 9 no meu blogue, é verdadeiramente inspirador e anima a romper connosco, com aquilo que não queremos ser ou ter na nossa vida e a ganhar ferramentas para ultrapassar os impossíveis que só existem na nossa cabeça.
O que me inspirou a escrever foram as pessoas que por lá encontrei. Cada uma, traz consigo uma história e um olhar que muito diz  sobre si. Cada uma tão única e tão diferente - como são as pessoas. Idades diferentes, profissões diferentes. E todas com um objectivo comum "busca de ferramentas para ser mais feliz".
Mas engana-se quem  acha que vou falar das ferramentas.
Entre muitas luzes de dia-a-dia, aquela que quero escrever é sobre o tempo.
Por vezes achamos que o tempo é limitador e com isso boicotamo-nos, com a nossa idade que nos limita ou que é demasiado tarde ou demasiado cedo.
Muitas vezes costumo dizer:"Se eu tivesse descoberto este gosto pelo desporto mais cedo, "o que é que eu já corria..."
Mesmo que sejamos uma árvore a correr com raízes vamos sempre a tempo de correr pela melhor versão de nós, aquela que nos fará mais feliz.



Resultado de imagem para nunca é tarde

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

SURPRESAS

Desculpem esta ausência.
Prometo que na próxima não vou demorar tanto.
Hoje a luz que trago é me uma luz muito querida. Faz me borboletas só de pensar.
Surpresas.
Esta luz tem algum tempo...
Um dia estava a tomar café com uma amiga, a Fátima, a melhor chinesa do mundo. (E, olhem que eles são muitos!) Mentira. Estávamos a comer um croissant de chocolate, tomar café fica melhor para blogger e o meu pt lê o meu blogue.
Então, implorava-lhe: "Fátima, tu tens rezado por mim. Para que me aconteça isto e aquilo, tu não rezas, reclamava eu..." (Ela é muito rezadora)
Respondeu-me enquanto eu ditadora de Deus reclamava: "Maria, repara uma coisa já pensaste nas melhores coisas e nas melhores pessoas que te aconteceram na vida? Ires para Sines, a amizade de Joana e Tiago, eu, isto e aquilo, lembra-te, foi preciso rezares para que isso acontecesse?
- Não... respondi meio atarantada. Então... as melhores coisas e as melhores pessoas são surpresas que Deus tem para ti sem tu precisares de pedir.
Pode-nos acontecer a todos. Imploramos por pessoas e acontecimentos como verdadeiros ditadorzinhos de Deus não percebemos nem sabemos esperar pelas surpresas que Ele tem preparadas para nós mais à frente.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Não és perfeita.

Não tens o cabelo perfeito. Não tens o nariz perfeito. Não tens os olhos perfeitos. Não tens a boca perfeita. Não tens a pele perfeita. Não tens as mamas perfeitas. Não tens a barriga perfeita. Não tens os braços perfeitos. Não tens as pernas perfeitas. Não tens os pés perfeitos. Não tens as mãos perfeitas. Não tens as unhas perfeitas. Não és a filha perfeita. Não és a irmã perfeita. Não és a vizinha perfeita. Não és a amiga perfeita. Não és a mãe perfeita. Não és a namorada perfeita. Não és a amante perfeita. Não és a advogada perfeita. Não és: perfeita. E, ainda bem. És real. Aceita-te com erros e fragilidades. De carne e osso.De luz e sombra.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sem ter que fazer nada





Sem ter que fazer nada,

Tu apareceste com a gratuidade do teu sorriso.

Sem ter que fazer nada,

Tu convidaste-me para um café,

Sem ter que fazer nada,

Tu convidaste-me para almoçar.

Sem ter que fazer nada convidaste-me para jantar.

Uma e outra vez.

Sem ter que fazer nada, a não ser dizer que sim tu compraste a nossa primeira viagem.

E eu não tive que fazer nada.

Foi gratuito.

Foi bom.

Não és para sempre.

És por hoje.

E isso basta.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

«Só não pode se não quiser»



Faz hoje 8 dias que estava na Padaria Portuguesa a almoçar. (Uma sopa e uma salada que estamos na Quaresma!)
Quando terminei pedi o café e desabafei com o Fernando (O Sr que atendia ao balcão), "calhava mesmo bem um docinho... só para aconchegar..."
O Sr. respondeu-me: "Só não pode se não quiser, eu não conto nada a ninguém!", Respondi-lhe: "Tem toda a razão, só mesmo porque não quero. E, nem imagina o post que isto vai dar. A nossa liberdade é maior que o meu apetite."
Sei que ainda estou longe de chegar à minha melhor forma, sei ainda que só não estou não por falta de vontade ou fé mas porque esta minha liberdade às vezes é libertina!
Liberdade, vontade e fé! Estas palavras que trago no peito (luz é me natural!)
Ainda me lembro como tudo começou.
Não foi o desgosto de amor, nem por achar que as gordas não arranjam namorado ou pelos outros me dizerem que devia perder peso, fiz por mim!Porquê? Porque quis!
Porque quis ficar mais bonita para mim, porque descobri o gosto por praticar desporto, porque tenho conhecido gente incrível.
Quero dizer a todos que lêem este post que a maior mudança é por dentro.
É muito bom comer e beber e quem me conhece sabe o quanto gosto. Mas sabe ainda melhor olhar no espelho e gostar do que vemos.
É uma sensação do caraças ver a roupa a ficar mais larga e vestirmos roupa que nunca antes tinhamos vestido. E está ao alcance de todos.
Nunca desistam de mudar e querer mudar se o que tiverem não vos servir. No trabalho, na família, no amor, no corpo...acreditem! É possível!
O maior obstáculo e maior aliado que temos é o nosso eu! Esse eu que por vezes temos de escalar outras vezes abraçar.
Obrigada a todos que me têm ajudado nesta maratona.
À Dra Mariana Magalhães por cuidar do meu coração.
À perna fina e à minha irmã por serem inspiração.
Ao Gonçalo Ruivo que transmitiu o gosto pelo desporto.
Ao Fábio e às minhas pessoas luz meus parceiros do crossfit.
À minha querida mãe que pelo amor que me tem, faz-me muitas marmitas saudáveis.

P.S. Hoje vou tentar correr 10 km e há um ano nem corria...

quarta-feira, 29 de março de 2017

Por que esperas?

No outro dia estava na fila do supermercado no lidl. (Informo que os skyr estão esgotado e pelas 18.30 horas da tarde há sempre muito movimento)
Um Senhor dirigiu-se a mim e perguntou se era a última da fila. Eu grunhi que sim e mais dois dedos de treta, e já viu o tamanho da fila?
O Senhor respondeu-me: "Já viu em que fila está?" E, continuou... poderia estar na fila das urgências de um hospital, poderia estar à espera de um resultado de um exame ou que lhe dessem notícias de um familiar que estivesse a ser operado..
Agradeci por aquela luz no dia-a-dia, ali mesmo, na fila do supermercado.
Quantas vezes reclamamos em vez de agradecer?
Quantas vezes no nosso foco é na demora da espero e nos esquecemos por que esperamos?
E como vale apena às vezes esperar e agradecer cada demora.
Escrevo este texto no corredor do Tribunal, enquanto acompanho um cliente, pronta para reclamar lembrei-me desta espera cheia de sentido para assim aproveitar este tesouro que é o tempo e este prazer que é escrever.
Mais gratidão, menos reclamação.

segunda-feira, 6 de março de 2017

"Não estás farta?"

Hoje pela manhã a propósito de uma decisão que tinha tomado e que partilhei com o meu pai, ele interrogava-me: "Não estás farta de fazer bem e as pessoas pagarem-te mal?"
Confesso que tais palavras me fizeram eco.
Não pelo que simbolizavam mas pelo peso de quem as proferia.
Depois de alguns segundos a marinar, respondi-lhe com firmeza: " Não. As más pagas ficam com quem as pratica. Não ficam comigo."
Pensei sobre a minha resposta o dia todo. Como estava certa.
E apesar do tempo ser curto quis que viessem morar aqui.
Quantas vezes nos privamos de fazer o bem, porque do outro lado houve alguém que nos pagou mal ou não foi recíproco. Não nos pagou na mesma moeda. Alguém que não nos agradeceu.
Quantas vezes não investimos noutras pessoas por dívidas de outros que nos ficaram por liquidar?!



domingo, 19 de fevereiro de 2017

Cuidado

Hoje fui surpreendida.
Quando ia levar uma das minhas luzinhas de quinta-feira, tinha à minha espera uma marmita e um saco de tangeras.
Acabado de fazer, estava um tupperware devidamente preparado - bifinho de peru, courgette e massinha colorida que devorei depois de o meu intenso crossfit.
Emocionou-me o cuidado que não consegui agradecer em condições na pressa de evitar burpees.
Pensei neste cuidado que me é tão difícil aceitar. Este ser forte e independente sempre.
É verdade.Admito. Aqui e agora.
Gosto muito de cuidar dos outros dá-me um prazer do caraças pensar em como posso mimar aqueles que amo e mimá-los efectivamente.
Tenho aprendido a cuidar de mim - porque ninguém dá o que não tem.
Agora deixar que cuidem de mim... confiar-me nas mãos de outros, baixar a guarda - é sem dúvida desafio 2017.
Ganhar esta coragem de me colocar nas mãos do outro um pouquinho de mim e esperar que esse outro saiba fazer o certo.


domingo, 29 de janeiro de 2017

Levantar e sair

No outro dia, já sentada à mesa e depois de já ter molhado o pão no azeite e comermos azeitonas, no mesmo sítio onde já havíamos almoçado muito bem, - estava frio, desagradável e, na ementa quer a mim, quer a quem comigo se encontrava nada agradava.
Disse-lhes: "Vamos embora e almoçar a outro lado!"
Elas resistiram - " Maria já molhaste o pão no azeite e eu comi azeitonas!!!"
Respondi-lhes: " Paga-se o pão e as azeitonas e vamos!"
E fomos!
Este levantar da mesa quer que fique registado aqui.
Escrever para não esquecer de me levantar da mesa e sair sempre que me sentir em relações e lugares frios. Sempre que esteja desagradável e a ementa não me sirva.




sábado, 21 de janeiro de 2017

O rack e a tentativa

Num dia mau fui treinar sozinha.
Entretanto foi chegando mais gente à box - testemunhas do meu esforço e empenho.
Começaram a fazer elevações - um dos meus objectivos fit 2017.
Pedi ao Ruben que me deixasse experimentar com a ajuda do elástico - nada.
Disse-me: "Porque não tenta com dois?" E tentei. E parecia uma pena.
Os mais fit acharão  a imagem ridícula ou de escangalhar a rir - eu também.
Ainda assim foi luz. Porquê?
Por isto: TENTATIVA! Tenta! Que palavra mágica que me ajudou tanto.
Quantas vezes desistimos antes mesmo de tentar?...
Tentar combina com inventar  e reinventar...
Quantas vezes nos boicotamos por não tentar?
Quantas vezes o peso do nosso passado nos impede de tentar por um presente diferente?
Quantas vezes por não corrermos não tentamos se quer começar a caminhar?
Quantas vezes por todas as dietas falhadas não tentamos mais uma?
Quantas vezes pelas más experiências profissionais receamos iniciar um projecto novo?
Quantas vezes as experiências de amores falhados nos impedem de convidarmos aquele rapaz para um café?
Nada nos garante que a tentativa será certeira.
E se a dieta não funcionar? E o trabalho ainda não for aquele? E se o rapaz disser que não?
Tenta. Inventa. Reinventa. Não desistas.
Uma das minhas crossfitgirls, a Vânia, lembrava-me no outro dia: "Foi a tentares e por nunca desistires que um dia saltaste para a caixa."


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017








Crescemos juntos.
Gosto de olhar para cada texto, para cada luz de dia-a-dia que fui registando ao longo deste ano.
O blogue e quem por cá passa guiam e iluminam a que eu chegue ao melhor de mim.
Prometo que irei continuar a registar pessoas, acontecimentos e ensinamentos luz.
Prometo continuar a não me acomodar em viver na sombra e continuar sempre a chegar ao melhor de mim.
Espero que continuem por cá.
Parabéns a mim!
Vou ali a Londres festejar!
1 ano de blogue e de muita luz no dia-a-dia!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O que é o amor?

O amor é o sentimento mais forte que podemos sentir.

É uma forma de viver ou de estar.

Amor por um homem.

Amor por uma mulher.

Amor pela família.

Amor pelos amigos.

Amor pelo animal de estimação.

Amor pelos vizinhos.

Amor pelos meninos da catequese.

Amor pelos meus clientes.

O amor é o que nos dá luz no dia-a-dia.

O amor dá-nos liberdade de sermos o que que somos e o que quisermos ser a cada momento.

Feliz, triste, zangado,bêbado, sóbrio, comilão, fazendo dieta, zangado, triste, feliz ...sem hipocrisia e sem fingimentos.

O amor leva-nos a fazer coisas pelos outros,impulsiona a isso ... a deixar a torradinha do meio, a descascar o camarão... a mimar quem amamos. Importa que seja de forma equilibrada.

Amor é rir de coisas tolas.

Amor é estar feliz sem saber muito bem porquê.

Amor é cuidado. É também beijos e abraços.

É o melhor que se pode ter no coração porque nos faz felizes e não amargos.