sábado, 30 de dezembro de 2017

2017, foste incrível. Obrigada.

Gosto de olhar para o meu ano, olhando para  o meu blogue.

Embora ele  tenha tanta das minhas luzes de cada dia, há tanta luz que lhe é impossível chegar.

Foi um ano em que tentei sair da minha zona de conforto - e, - saí.

Janeiro este blogue querido fez um ano e a minha Pilar 9 e fomos juntas festejar tudo a Londres, uma cidade encantadora e cosmopolita e sempre recomendável. ("Londres é sempre uma boa ideia")

Fevereiro o mês festa, o mês vida, o mês do meu ano novo. Começa a ser tradição começar algo novo, este ano comecei a correr e, em Dezembro já fiz 10 km.

Março conheci o amor reparador, mesmo sabendo que não era para sempre, foi isso mesmo. Reparador.

Abril escrevi o post mais lido de todos, lido por 3817 pessoas!!!! Obrigada pela inspiração Sr da Padaria Portuguesa «Só não pode se não quiser». Em abril fui a São Miguel, um dos sítios mais bonitos onde já estive na vida.

Maio mês mãe e recebemos o nosso amado Papa Francisco. E nós fomos ter com ele a Fátima.

Junho fui madrinha da minha doce Joana que já se casou, de quem tenho saudades e orgulho. E como estava bonita.

Julho saltei a 4500 metros de altura - confesso que gostei mais do que reclamei quando os meus queridos amigos me ofereceram em Fevereiro. Fui à quente e bonita Sevilha e perdi-me de vista na história da charmosa Ronda.

Agosto foi agridoce. Descobri o lugar mais bonito do Algarve, Cabanas de Tavira, saltei para o Pego do Inferno. Obrigatório ir à Noémia e Jerónimo e ao Gilão.

Setembro casou os meus R & R, agora Teixeira Agostinho. Senti neste mês ainda mais o amor dos meus. E fomos os quatro a Monsaraz festejar 38 anos intensos de casamento dos meus queridos pais.

Outubro começou da melhor forma, conheci a Sofia fé, a pessoa que melhor faz uso do verbo acreditar. Casou a flor mais bonita, agora flor árvore. Fiz um workshop na academia do às 9.

Novembro festejei dois anos desta viagem que comecei a fazer em modo prego a fundo para dentro. Minha querida Dra Mariana Magalhães todos os dias são bons para lhe dizer: obrigada.

Dezembro amor ainda aí estás. E já és o mês pedido de desculpas, o mês zanga, o mês empatia, o mês reparação, o mês festa.

Não peço nada. Aprendi a confiar. E tenho a certeza que o que virá será melhor que qualquer pedido que posso fazer.

Agradeço muito. Muito mesmo este ano.

Agradeço a estas pessoas luz que chegaram em 2017, David, Mária, André, Grandes, Pincho, Cármen, Agostinhos, Joana Grilo...

Agradeço aos de sempre, as minhas famílias que amo tanto, Faria Carmo, Dias Silva, Vacas Cabanejo, Grandes.

Agradeço tanto a minha Marta que partilha a vida comigo, minha luz de todos os dias.

Agradeço a minha Cátia por ser sempre a luz certa de todas as horas. Que 2018 seja a família Veríssimo Ruivo...ah!!!ah!!!

Agradeço à minha Susana por tantos momentos partilhados e gargalhadas e pequenos almoços. ah! ah!

Agradeço às minhas babes a amizade. Sinto sempre que a relação com cada uma melhora cada ano que passa.

Agradeço aos melhores amigos, o Tiago o melhor amigo e melhor advogado do mundo e ao meu Joaquim do amor sem fim. Obrigada por estarem cá sempre sempre para mim. Por fazerem do longe perto.

Agradeço mesmo a todos mesmo que não refira nomes, obrigada por terem partilhado este ano comigo, o tempo é um tesouro e passa tão rápido, há que aproveita-lo da melhor forma e na nossa melhor versão.

Este foi um ano tão bom e tão cheio que não posso deixar de agradecer a mim por ser assim: imperfeita e forte e feliz e focada nesta viagem que iniciei em Novembro e não mais parei e não irei parar. Podes vir 2018 já tenho a mochila às costas para continuar a viagem tendo sempre como destino a melhor versão de mim indo em busca de cada luz de dia-a-dia.


 
 

Há amores para sempre

No outro dia uma amiga dizia-me «se há pessoa que consegue escrever isto és tu» - ela conhece-me todos os meus amores e desamores.
Um misto de orgulho e responsabilidade - senti eu.
Pôr para uma folha os amores que são para sempre. E eles existem.
Quem os tem? Ou melhor, quem os não tem?
Eu tenho. Tu tens. E a minha amiga também.
Não sei se já perceberam a quais me refiro....
São aqueles amores que temos e que passados anos ou meses, ou dias, o que importa é que as gavetas estejam todas arrumadas, as mágoas saradas e ainda percebemos porque é que nos apaixonámos por aquela pessoa - em simultâneo também percebemos porque não foi a certa - nem ela, nem nós.
Acho que é um amor que permanece para sempre mas reconvertido numa outra carreira, igualmente bela - a amizade.





quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Dia 31 - é e será sempre o seu dia.

Hoje tive um dia duro. (não, não levei uma tampa!)

E quando pensava no melhor que tinha sido o meu dia, qual teria sido a minha luz-do-dia-a-dia...?!

Só o que me veio à cabeça, foi a conversa que tinha tido com o meu pai - como é bom ter um pai. Como é bom ter o meu pai.

Eu tenho 32 anos, e quando partilho com o meu pai alguma chatice, o meu pai ainda diz: "Se te fazem alguma coisa têm que se ver comigo!"

O meu pai fará 65 anos e ainda se acha um super herói e sem defeitos. E é. (só que com defeitos)

É e sempre será o meu super herói. Foi com ele que aprendi a conduzir. (não me ensinou a estacionar)

Ensinou-me a andar de bicicleta e a nadar na barragem.

É do meu pai que herdei o gosto pelo campo, pela liberdade e pelos animais.

É do meu pai que recebi este sentido de humor que me faz rir em situações sérias. (incompreensível para a minha Pilar)

O meu pai sabe me ler como ninguém. Ele é capaz de se passar pela minha mãe, deixar um bilhete escrito por ele como se fosse ela, para pedir as desculpas que ela não pediu.

Dia 31 do corrente mês fará 65 anos mas diz nos sempre que tem energia de 20.

É verdade, é cliché mas é. O meu pai é o melhor do mundo.





terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Estou apaixonada, e agora? Mostra-me o caminho.

Há muito tempo que não me sentia assim...

As pernas a tremer (também pode ser dos agachamentos, hoje foram 300!!!), a histeria quando o encontro e trocamos duas palavras...

É a primeira vez que acho graça a alguém assim...

Que me perdoem os meus antigos amores, não é desprimor - todos eles foram e ainda são importantes. Não eram os certos e eu também não.

Voltando a ele. Penso se irá ler este post.

Tenho uma lista de coisas para o convidar. Será que o convido para um café? Ou quem sabe para uma corrida? Ou quem sabe para um programa de mais comida, e convido-o a ir lanchar ao Bom Remédio.

Qual estrela que guiou os Reis Magos, como gostaria de descobrir o caminho para chegar até ele.

Resultado de imagem para cupido

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Lição do Fadista e do indiano

No outro dia o meu pai ligou-me desesperado - estava em maré de azar, o cão que o ajuda a pastorear as ovelhas tinha sido envenenado.
Pintava-me um cenário de horror.
Depois de o ouvir, sugeri-lhe que fosse ao hospital veterinário mais próximo, talvez tivesse tratamento.
Hoje deixei o telefone a reparar o ecrã num indiano, informaram-me que estaria pronto duas horas depois - Voltei passadas duas horas. E nada. O indiano por sua iniciativa decidiu levá-lo para um amigo para o reparar. Pânico!
- Amigo quero o meu telefone hoje, tenho que ir para Sines, muitas pessoas para atender, meninos para dar catequese... vou ficar com vida muito enleada.
Indiano: Muitas desculpas senhora. Tudo culpa minha, vou resolver para senhora.
Meteu-se no expresso, foi para Lisboa, e virá ainda hoje para Évora. (Assim espero, porque encontro-me à sua espera)
Conseguem identificar o que de comum têm estas duas histórias? E o porquê de serem duas luzes de dia-a-dia?
O foco. Por vezes centramo-nos só no problema e esquecemo-nos do mais importante, a solução.
Antes de todo um filme de terror que possa passar pela nossa cabeça, ou mesmo depois de passar com o problema que está a acontecer, que nos bloqueia os movimentos e nos impede de agir - que o problema seja a mola e o trampolim que nos empurra para a solução. Passito a passito.
O fadista está melhor e o meu telefone chegará no expresso das 23 horas.