terça-feira, 26 de abril de 2016

E responsabilidade pode ser luz?




A semana passada recordei uma composição que escrevi quando tinha 10 anos. (Passou pouco tempo...poucochinho)
O título era "O que eu vou ser quando for grande".
Eu quando tinha 10 anos queria ser juíza.
Recordar esse texto despertou-me.
Para quê?
Para olhar para dentro e lembrar que somos responsáveis das decisões que tomamos.
Nós somos o nosso próprio piloto.
Sou eu que decido o meu caminho. A mulher que quero e não quero ser.
Peanuts...
No entanto....
Se estamos insatisfeitos no trabalho culpamos o chefe.
Se chegamos tarde culpamos o trânsito.
Se estamos gordos culpamos os genes, a falta de tempo, o trabalho...
Se não nos respeitam culpamos o outro.
Se somos multados culpamos o polícia.
Se somos infelizes no amor culpamos o parceiro, a nossa falta de sorte, o destino...
Não se assustem, já Adão culpou Eva por ter comido da maçã.

1 comentário:

  1. Teremos então sempre um bode expiatório para as nossas amarguras, frustrações?
    Ainda assim gosto do livre-arbítrio como tu e, sobretudo no poder decidir entre ficar amarrado ao passado ou às incapacidades e imperfeições quotidianas preferir recentrar o meu universo e ter o domínio daquilo que quero e sobretudo tenho consciência de poder ser e fazer....é tao bom!! Agora a minha luz, ou melhor dizendo, livre-arbítrio diz me que dormir é uma boa opção. Boa noite.

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