terça-feira, 3 de maio de 2016

Amor de irmã. Parabéns Bi




Contam-me que quando nasci, a minha irmã não deixava ninguém tocar-me.
A mana, eu, era dela. E só dela.
Juntas crescemos lado a lado.
Vivemos momentos de tempestade tão nossos, comparáveis aos de um mestre com o seu barco em mar alto.
Connosco cresceu um amor transparente, ímpar, infinito como este mar que gostamos tanto.
A nossa relação é também como ele.
Agitado que nos derruba, os irmãos sabem melhor que o nosso pior inimigo colocar o dedo na ferida que trazemos dentro. Conhecem as nossas cicatrizes e as feridas que ainda estão por cicatrizar.
Apesar da agitação à superfície, por dentro, como no fundo do mar, há uma serenidade que nos responde que é sangue do meu sangue e que este amor é para sempre.
 A minha irmã tem uma luz especial que nem ela se dá conta do quanto me ilumina.
É como um farol que me ilumina sempre, neste mar que é a vida.






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