quinta-feira, 14 de julho de 2016

A chave do impossível

Cada um tem inscrito no seu coração os seus impossíveis - esse cofre forte, fechado com um cadeado contém trabalhos, desportos, amores, corpos, campeonatos e, tantos outros impossíveis que lhe cabem dentro.
Há um dia, que pode ser o meu saudoso 24 de Novembro ou o recente 10 de Julho ou qualquer outro dos 365 dias do ano ou 366 se o ano for bissexto, em que descobrimos a chave de todos esses impossíveis que trazemos dentro.
Como chegamos a essa chave?
Gosto de pensar nos meus treinadores (ver post), brilham mais os meus olhos se penso nos meus parceiros de viagem e nas minhas parceiras do crossfit que, comigo e, por mim, correm mais uma volta ao quarteirão - são eles e elas que me fazem olhar onde estive, o que fui, o que sou, como estou e, quem quero ser, são eles e elas que me repetem ao ouvido muitas vezes que o não consigo não existe no nosso dicionário de luz no dia-a-dia.
E esta chave que se chama a-c-r-e-d-i-t-a em ti, que, contra mil vozes de aves de mau agoiro,  abre todas as fechaduras desses cadeados - chave mestra - que trazes em ti o fecho de todos os impossíveis que afinal só existiam enquanto eu quis que morassem cá dentro.

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