quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

BAGATELLE

Gostaria que este fosse o primeiro de muitos que hão de vir.
Como não sei se outros virão, quero que este fique na memória como uma fragrância que chega.
Sines será sempre a minha cidade mesmo que parta amanhã ou no outro dia.
E, em Sines há ruas e famílias que serão sempre minhas mesmo que não sejamos sangue do mesmo sangue.
Em Sines haverá sempre galegos, zorros e mar.
Na Rua Serpa Pinto há a Bagatelle.
Poderia ser francesa mas é portuguesa e é só para mim ou para cada um que por lá passa.
Sinto isso quer quando entro por precisar de alguma coisa para mim, quer quando preciso de oferecer algum presente a alguém muito querido, quer ainda quando passo só para cumprimentar a Rute ou a Miriam enquanto por ali ando na lide - pequenos prazeres que não dispenso por nada.
Nesta última vez procurava um perfume para mim.
Dizia-me a Rute: "Experimente este Dra, está numa fase de mudanças, arrisque." (A Rute lê o blogue...)
Arrisquei. E, trouxe comigo o sapato - que, para mim não é o Good Girl da Carolina Herrera é o sapato da Rute, da Bagatelle - esta bagatela de ternura e atenção que por isso é «precious». (ler com entoação do Senhor dos Anéis)


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